Resumo aula 41
A
Revolução Industrial foi um processo que se iniciou no final do século dezoito
na Inglaterra e de onde se
expandiu para outros países, ao longo do século XIX a industrialização se
estendeu pela Europa atingindo a Bélgica, França, Alemanha e Itália, alcançando também a América penetrando nos EUA
e Japão.
A
Revolução Industrial trouxe com ela
profundas transformações sociais; as novidades técnicas aumentaram, acarretando o aumento da produção, as cidades cresceram, surge a classe dos
operários, a sociedade esta mental da origem a sociedade de classes.
Essas
mudanças atingiram até mesmo países onde a Revolução Industrial demorou a
chegar, como por exemplo, a América Latina, que se refletiu no fim do trabalho escravo, na grande afluência de imigrantes e na introdução de máquinas e
novos meios de transporte.
O
avanço dos transportes com a implantação de redes ferroviárias, além da navegação a vapor
intensificou a distribuição de mercadorias e contato com povos distantes, e em 1869 com a abertura
do Canal de Suez a comunicação marítima foi ainda mais facilitada.
Entre
1860 e 1870 o avanço da industrialização se intensificou e assumiu novas formas, essa etapa
caracterizou-se pelo uso de novas fontes de energia como o petróleo (Carvão) e
a eletricidade (vapor), o aço (ferro), houve crescimento da produção e a introdução
de máquinas automáticas e a intensificação da divisão do trabalho, procurando
aumentar o rendimento e a eficiência do trabalhador.
Nessa
fase houve a formação de grandes
empresas e complexos empresariais, havendo concentração de capitais, começando o capitalismo monopolista, que trouxe consigo o imperialismo e o colonialismo.
Aula 42
A
Industrialização alterou profundamente a paisagem européia pelas fabricas e suas chaminés.
As
fábricas localizavam-se, geralmente, próximas as fontes de matérias-primas e aos
portos,
Nesses
locais ocorreram grandes concentrações
urbanas, formaram-se cidades industriais como Manchester e Glasgow, Londres e
Paris.
A
explosão urbana trouxe consigo desemprego e uma intensa pobreza da maioria de sua população.
A
industrialização destruiu formas de trabalho artesanais, deixando de fora antigos
artesãos,
Além
disso, as manufaturas e artesanato não tinham como concorrer com os preços dos
produtos das grandes
indústrias e foram prejudicados.
Surgem
dois grupos sociais opostos: Os
capitalistas ou
burguesia
industrial (tinham recursos financeiros, os equipamentos e as máquinas) e a classe operária ou
proletariado (que tinham apenas a força de trabalho para vender).
O
trabalho nas fábricas era muito diferente do trabalho do campo, nas fábricas os trabalhadores estavam sujeitos a um rígido
controle do seu trabalho, de forma a garantir que alcançasse a maior eficiência, rendimento e lucro, as
atividades dos trabalhadores eram dividas em tarefas, eram mecânicas e repetitivas as jornadas de trabalho eram muito
demoradas entre 12 e 14 horas, baixos salários, trabalho infantil, abusos, punições e maus-tratos, havia a
disciplinarão e o controle da classe operaria de tal modo que o trabalhador se sujeitava
ao ritmo industrial e a dominação
social que era imposta.
Nos bairros operários a miséria era intensa, além da sujeira, da falta de esgotos e de água tratada fazia com que nesses
bairros as doenças contagiosas, como a cólera se espalhasse com grande rapidez. As autoridades
começaram a identificar a pobreza desses bairros como degradação moral e degeneração social os mesmos passaram a ser vistos como locais onde
habitavam “as classes perigosas” já que a pobreza era vista como foco de
doenças contagiosas e morais (alcoolismo e ócio), além de constituir uma ameaça
constante à ordem estabelecida caso ali estourassem revoltas pelas más
condições de vida a que estava sujeita.
A
classe operária começou a organizar-se a partir da segunda metade do século XIX
para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho, dando inicio ao
movimento operário. A luta dos operários contou com as idéias socialistas e
comunistas. Esses operários começaram a fazer machas de protesto, violentamente
reprimidas, outro exemplo foi o movimento cartista, na Inglaterra, que criaram
a Associação dos Operários, a qual elaborou a Primeira Carta ao Povo, exigindo
o sufrágio universal masculino e o acesso dos trabalhadores aos cargos
legislativos.
O
movimento cartista acabou diluído e a classe operária inglesa fortaleceu-se em
torno de associações sindicais, as Trade Unions.
As
greves começaram a ser freqüentes, além de reprimir as manifestações dos
trabalhadores os governos tentaram proibir que se formassem associações dos
operários.
As
primeiras conquistas dos operários, ainda o século XIX, foram as legislações
trabalhistas. A diminuição da jornada de trabalho para 8 horas demorou mais um
pouco, sendo conquistada em alguns países só no século XX.
Nas
grandes cidades do século XIX, desenvolvidas a partir da industrialização
pobres e ricos não viviam nos mesmos bairros. Além disso, políticas públicas de
demolições e saneamento urbano visavam tornar os bairros operários mais
higiênicos, com objetivo de diminuir a “ameaça social” que significavam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário