O Neurônio aula 49
O neurônio é formado basicamente
por três partes, os dendritos, o corpo celular e o axônio (ou fibra nervosa).
As mensagens geradas pelo núcleo e outras partes contidas no corpo celular são
conduzidas pelo axônio.
Os axônios costumam apresentar um
revestimento externo lipídico, na forma de uma bainha de mielina. Esta bainha
funciona como uma capa isolante (como num fio elétrico) que separa, ou
isola, certas células especiais ao longo do axônio.
O Impulso Nervoso aula 50
O neurônio é polarizado, ou seja,
há uma membrana plasmática carregada positivamente do lado de fora e uma
membrana carregada negativamente do lado de dentro. As diferença de polarização
é causada por outra diferença de concentração de íons de sódio (Na+) e potássio
(K+) dentro e fora da célula. Esta diferença estável é mantida a custa do ATP,
pois o sódio é forçado a sair da célula enquanto o potássio é forçado a entrar
na célula.
Quando o neurônio é estimulado,
esta estabilidade passa e acontece um efeito chamado de despolarização, onde o
sódio (Na+) que estava em maior quantidade do lado de fora da célula, passa a
penetrar para o lado de dentro fazendo com que o potássio (K+) saia, invertendo
assim a polarização da área afetada. Este efeito, que vai aos poucos
despolarizando a membrana a medida que ele caminha e é chamado de potencial de
ação, se propaga ao longo da célula na forma de um impulso nervoso.
O impulso nervoso se propaga em
apenas uma direção. Ele caminha dos dendritos para o corpo celular e deste para
o axônio. Ao chegar na extremidade do axônio, o impulso é transmitido para o
próximo neurônio pela sinapse.
Sinapse: A comunicação dos
Neurônios
A sinapse é uma região de
comunicação entre o axônio de um neurônio e o dendrito de outro ou da membrana
de uma célula. O axônio e o dendrito ou membrana estão separador por uma
minúscula fende de mais ou menos 20 nanômetros.
A mensagem de um axônio para um
dendrito ou uma membrana celular é transmitida por neurotransmissores ou
neurormônios, estes são liberados pelos axônios e recebidos pelos dendritos ou
pelas membranas. A membrana por quais são liberados os transmissores se chama
membrana pré-sináptica e a membrana que recebe os neurotransmissores se chama
membrana pós-sináptica.
Os neurotransmissores mais
conhecidos são a acetilcolina e a noradrenalina, mas existem outros como
endorfina, dopamina etc.
O ato reflexo
aula 51
Ato reflexo é o mais rápido mecanismo de
estímulo e resposta do sistema nervoso. Ocorre quando reagimos de maneira
instantânea e involuntária a estímulos ambientais. Alguns reflexos são inatos,
como a flexão da perna de um recém nascido ao se fazer cócegas em seus pés.
Outros são adquiridos, como o de se assustar ao ver um animal feroz ao nosso
lado quando estamos distraídos.
Certos reflexos são fundamentais para a autopreservação do indivíduo. Tossir e espirrar, por exemplo, são reflexos que visam expulsar agentes irritantes das vias digestórias e respiratórias. Ainda, podemos dizer que o problema de alguém dirigir bêbado reside, entre outras coisas, no fato de a pessoa alcoolizada ter seus reflexos reduzidos, facilitando a ocorrência de acidentes.
Em um ato reflexo atua um órgão sensorial – pele, olhos, ouvidos,... - ligado a neurônios sensoriais ou aferentes que o comunicam com a medula espinhal por uma raiz dorsal e, no interior desta, fazem sinapse com neurônios associativos que, por sua vez, fazem sinapse com neurônios motores ou eferentes cujos axônios saem da medula por uma raiz ventral, comunicando-a com um órgão efetor que executa uma resposta ao estímulo recebido – como músculos ou glândulas.
Vamos usar um exemplo clássico, o reflexo patelar:
Patela – antiga rótula – é um pequeno osso do joelho. Quando a perna do indivíduo encontra-se flexionada e suspensa uma pancada no joelho, abaixo da região patelar leva à extensão da perna, colocando o joelho em posição mais protegida. Tal tendão possui terminações dendríticas de neurônios sensoriais modificadas para funcionarem como receptores de pressão. Eles enviam impulsos para a região cinzenta (interna) da medula espinhal onde ocorrem sinapses com neurônios associativos e, em seqüência, com os motores. Estes últimos levam impulsos aos órgãos efetores, neste caso, os músculos extensores da perna. O percurso dos impulsos nervosos pelos órgãos que desencadeiam o ato reflexo é chamado de arco reflexo.
Há vezes em um arco reflexo não possui o neurônio associativo e o neurônio sensorial se comunica diretamente com o motor. E certos arcos reflexos, existe neurônio associativo da medula espinhal comunicando-os com o encéfalo que é capaz de modular a resposta motora, permitindo-nos inibir um ato reflexo quando percebemos que o fator de estímulo não nos oferece risco – por exemplo, ao tomarmos uma injeção.
Certos reflexos são fundamentais para a autopreservação do indivíduo. Tossir e espirrar, por exemplo, são reflexos que visam expulsar agentes irritantes das vias digestórias e respiratórias. Ainda, podemos dizer que o problema de alguém dirigir bêbado reside, entre outras coisas, no fato de a pessoa alcoolizada ter seus reflexos reduzidos, facilitando a ocorrência de acidentes.
Em um ato reflexo atua um órgão sensorial – pele, olhos, ouvidos,... - ligado a neurônios sensoriais ou aferentes que o comunicam com a medula espinhal por uma raiz dorsal e, no interior desta, fazem sinapse com neurônios associativos que, por sua vez, fazem sinapse com neurônios motores ou eferentes cujos axônios saem da medula por uma raiz ventral, comunicando-a com um órgão efetor que executa uma resposta ao estímulo recebido – como músculos ou glândulas.
Vamos usar um exemplo clássico, o reflexo patelar:
Patela – antiga rótula – é um pequeno osso do joelho. Quando a perna do indivíduo encontra-se flexionada e suspensa uma pancada no joelho, abaixo da região patelar leva à extensão da perna, colocando o joelho em posição mais protegida. Tal tendão possui terminações dendríticas de neurônios sensoriais modificadas para funcionarem como receptores de pressão. Eles enviam impulsos para a região cinzenta (interna) da medula espinhal onde ocorrem sinapses com neurônios associativos e, em seqüência, com os motores. Estes últimos levam impulsos aos órgãos efetores, neste caso, os músculos extensores da perna. O percurso dos impulsos nervosos pelos órgãos que desencadeiam o ato reflexo é chamado de arco reflexo.
Há vezes em um arco reflexo não possui o neurônio associativo e o neurônio sensorial se comunica diretamente com o motor. E certos arcos reflexos, existe neurônio associativo da medula espinhal comunicando-os com o encéfalo que é capaz de modular a resposta motora, permitindo-nos inibir um ato reflexo quando percebemos que o fator de estímulo não nos oferece risco – por exemplo, ao tomarmos uma injeção.
SISTEMA NERVOSO aula
52
O sistema nersovo central é também chamado ”cefalorraquidiano”
porque é composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo e bulbo) e a medula
espinhal.
MENINGES
São três membranas que envolvem e protegem o encéfalo e
a medula. A meninge mais externa é resistente e chama-se duramáter; a meninge
do meio chamase aracnoide (é parecida com uma teia de aranha); e a
meninge mais interna chama-se pia-máter. Entre a pia-máter e a aracnóide existe
um líquido chamado ”cefalorraquidiano”, cuja função é também de proteger os órgãos
do sistema nervoso.
MEDULA ESPINHAL
É um órgão localizado dentro do canal vertebral.
Um corte transversal da medula apresenta em seu interior a substância cinzenta
e externamente a substância branca.
A medula também tem a função de conduzir ao cérebro, os influxos nervosos sensitivos e encaminhar ao corpo , os influxos nervosos motores. Devido à substância cinzenta da medula, muitas vezes funciona comocentro nervoso. Recebe estímulos sensitivos e produz uma resposta motora, sem levá-los ao cérebro.
A medula também tem a função de conduzir ao cérebro, os influxos nervosos sensitivos e encaminhar ao corpo , os influxos nervosos motores. Devido à substância cinzenta da medula, muitas vezes funciona comocentro nervoso. Recebe estímulos sensitivos e produz uma resposta motora, sem levá-los ao cérebro.
O Sistema Nervoso Autônomo é a parte do Sistema
nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja,
controla funções como a respiração, circulação do sangue,
controle de temperatura e digestão. No entanto, ele não se
restringem a isso. Ele é o principal responsável pelo controle automático do
corpo frente às diversidades do ambiente.
O SNA divide-se em sistema nervoso simpático e sistema
nervoso parassimpático que são constituídos basicamente por uma via motora
com dois neurônios, sendo um pré-ganglionar (cujo corpo se encontra no
sistema nervoso central), e outro pós-ganglionar (cujo corpo se encontra em
gânglios autonômicos).
De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias
(antagônicas). Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema
simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema
parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco.
O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que
mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse.
Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos
cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no
sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.
Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente
atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão
arterial, entre outras.
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