sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Resumo de história 8º ano para os alunos do CDS



Resumo aula 41
A Revolução Industrial foi um processo que se iniciou no final do século dezoito na Inglaterra e de onde se expandiu para outros países, ao longo do século XIX a industrialização se estendeu pela Europa atingindo a Bélgica, França, Alemanha e Itália, alcançando também a América penetrando nos EUA e Japão.
A Revolução Industrial trouxe com ela profundas transformações sociais; as novidades técnicas aumentaram, acarretando o aumento da produção, as cidades cresceram, surge a classe dos operários, a sociedade esta mental da origem a sociedade de classes.
Essas mudanças atingiram até mesmo países onde a Revolução Industrial demorou a chegar, como por exemplo, a América Latina, que se refletiu no fim do trabalho escravo, na grande afluência de imigrantes e na introdução de máquinas e novos meios de transporte.
O avanço dos transportes com a implantação de redes ferroviárias, além da navegação a vapor intensificou a distribuição de mercadorias e contato com povos distantes, e em 1869 com a abertura do Canal de Suez a comunicação marítima foi ainda mais facilitada.
Entre 1860 e 1870 o avanço da industrialização se intensificou e assumiu novas formas, essa etapa caracterizou-se pelo uso de novas fontes de energia como o petróleo (Carvão) e a eletricidade (vapor), o aço (ferro), houve crescimento da produção e a introdução de máquinas automáticas e a intensificação da divisão do trabalho, procurando aumentar o rendimento e a eficiência do trabalhador.
Nessa fase houve a formação de grandes empresas e complexos empresariais, havendo concentração de capitais, começando o capitalismo monopolista, que trouxe consigo o imperialismo e o colonialismo.
Aula 42
A Industrialização alterou profundamente a paisagem européia pelas fabricas e suas chaminés.
As fábricas localizavam-se, geralmente, próximas as fontes de matérias-primas e aos portos,
Nesses locais ocorreram grandes concentrações urbanas, formaram-se cidades industriais como Manchester e Glasgow, Londres e Paris.
A explosão urbana trouxe consigo desemprego e uma intensa pobreza da maioria de sua população.
A industrialização destruiu formas de trabalho artesanais, deixando de fora antigos artesãos,
Além disso, as manufaturas e artesanato não tinham como concorrer com os preços dos produtos das grandes indústrias e foram prejudicados.
Surgem dois grupos sociais opostos: Os capitalistas ou burguesia industrial (tinham recursos financeiros, os equipamentos e as máquinas) e a classe operária ou proletariado (que tinham apenas a força de trabalho para vender).
O trabalho nas fábricas era muito diferente do trabalho do campo, nas fábricas os trabalhadores estavam sujeitos a um rígido controle do seu trabalho, de forma a garantir que alcançasse a maior eficiência, rendimento e lucro, as atividades dos trabalhadores eram dividas em tarefas, eram mecânicas e repetitivas as jornadas de trabalho eram muito demoradas entre 12 e 14 horas, baixos salários, trabalho infantil, abusos, punições e maus-tratos, havia a disciplinarão e o controle da classe operaria de tal modo que o trabalhador se sujeitava ao ritmo industrial e a dominação social que era imposta.
Nos bairros operários a miséria era intensa, além da sujeira, da falta de esgotos e de água tratada fazia com que nesses bairros as doenças contagiosas, como a cólera se espalhasse com grande rapidez. As autoridades começaram a identificar a pobreza desses bairros como degradação moral e degeneração social os mesmos passaram a ser vistos como locais onde habitavam “as classes perigosas” já que a pobreza era vista como foco de doenças contagiosas e morais (alcoolismo e ócio), além de constituir uma ameaça constante à ordem estabelecida caso ali estourassem revoltas pelas más condições de vida a que estava sujeita.
A classe operária começou a organizar-se a partir da segunda metade do século XIX para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho, dando inicio ao movimento operário. A luta dos operários contou com as idéias socialistas e comunistas. Esses operários começaram a fazer machas de protesto, violentamente reprimidas, outro exemplo foi o movimento cartista, na Inglaterra, que criaram a Associação dos Operários, a qual elaborou a Primeira Carta ao Povo, exigindo o sufrágio universal masculino e o acesso dos trabalhadores aos cargos legislativos.
O movimento cartista acabou diluído e a classe operária inglesa fortaleceu-se em torno de associações sindicais, as Trade Unions.
As greves começaram a ser freqüentes, além de reprimir as manifestações dos trabalhadores os governos tentaram proibir que se formassem associações dos operários.
As primeiras conquistas dos operários, ainda o século XIX, foram as legislações trabalhistas. A diminuição da jornada de trabalho para 8 horas demorou mais um pouco, sendo conquistada em alguns países só no século XX.
Nas grandes cidades do século XIX, desenvolvidas a partir da industrialização pobres e ricos não viviam nos mesmos bairros. Além disso, políticas públicas de demolições e saneamento urbano visavam tornar os bairros operários mais higiênicos, com objetivo de diminuir a “ameaça social” que significavam.

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