sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Resumo UnidadeIII livro de biologia CEIS 9º ano



Resumo UnidadeIII livro de biologia CEIS
Engenharia genética é o conjunto de técnicas que permitem a identificação, manipulação e multiplicação de genes e organismos vivos, por meio dela é possível a manipulação do DNA, recombinando-se, alterando,trocando e até originando novas formas de vida adicionando genes diferentes.
Esse conjunto de técnicas possibilita: mapeamento do genoma, clonar seres vivos, desenvolver terapias gênicas e produzir seres transgênicos.
Técnicas e ferramentas da biotecnologia.
Enzimas de restrição (tesouras biológicas) que permite partir o DNA em pedaços de tamanho definido e previsível, cada tipo de enzima de restrição corta uma região específica do DNA.
·         DNA recombinante: sequência de DNA artificial resultante da combinação de fragmentos de diferentes sequências de DNA.
·         Plasmídeo bacteriano: o mais utilizado é a bactéria escheríchia coli muito utilizada, pois seu ciclo de vida é rápido, cultivo de um grande número de indivíduos em um espaço pequeno, pequeno número de genes e reprodução por divisão celular.
·         Reação de polimerização em cadeia (PCR): consiste em fazer cópias do DNA in vitro, usando elementos básicos do processo de replicação natural do DNA, permitindo enormes progressos no diagnóstico de doenças.
Bioética é o estudo transdisciplinar entre Biologia, Medicina, Filosofia (Ética) e Direito que investiga as condições necessárias para uma administração responsável da Vida Humana, animal e responsabilidade ambiental. “Considera, portanto, questões onde não existe consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as pesquisas com células troncas”, bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e suas aplicações.


Os resultados da biotecnologia

Clonagem: é o processo natural ou artificial pelo qual são produzidas cópias idênticas de um original, ou seja, clones.
A clonagem em plantas é feita naturalmente e já é usada desde a antiguidade, em seres humanos os clones naturais são os gêmeos idênticos.
De acordo com seu objetivo a clonagem pode ser:
·         Reprodutiva: visa à reprodução de um indivíduo completo com base em um anterior


·         Terapêutica: Objetiva a obtenção de células-tronco com base em blastocistos (embrião com cerca de 100 células) que serão implantados no útero.
Células- tronco: são células capazes de multiplicar-se e diferenciar-se nos mais variados tecidos. Existem no cordão umbilical e em células embrionárias na fase de blastocistos e são classificadas em:
·         Embrionárias: muito importantes, pois podem ser multifuncionais e serem utilizadas para restaurar a função de um órgão ou tecido.
·         Adultas: não possuem a capacidade de se transformar em qualquer tecido do corpo, possuindo apenas as mesmas características do tecido da qual foram retiradas, mas são usadas para regenerar tecidos ou órgãos lesados, como a medula óssea.
Em laboratório só pode ser cultivada para clonagem terapêutica células-tronco adultas, nessa clonagem o óvulo cujo núcleo foi substituído pelo núcleo de uma célula somática e dividido no laboratório ao invés de ser inserido no útero. As células formada em estado de blastocistos  podem ser utilizadas para fabricar vários tipos de tecidos, no entanto essa técnica causa muita polêmica entre seus defensores e opositores.
Terapia gênica é a inserção de material genético em uma célula, de forma a alterar seu genoma para fins terapêuticos, essa terapia pode significar a cura de muitas doenças até hoje consideradas incuráveis.
Transgênicos são organismos geneticamente modificados que são obtidos através da tecnologia do DNA recombinante, pela qual é possível cortar o DNA em pontos específicos, utilizando enzimas de restrição.
As leis de biossegurança tem o poder exclusivo de liberar ou não o uso de OGMs, pela legislação as indústria são obrigadas a colocar no rótulo de alimentos que contenham ou sejam produzidos a partir de OGMs um símbolo formado pela letra T.
A biopirataria consiste na apropriação indevida de recursos tecnológicos e de conhecimentos tradicionais, ou de comunidades locais, por outros indivíduos, empresas para fins econômicos. Diversos produtos, originários da Amazônia já foram patenteados por empresas estrangeiras, como por exemplo, o cupuaçu, cuja  marca e patente pertence a uma empresa japonesa, mas o governo brasileiro conseguiu reverter o processo., no entanto dezenas de produtos da fauna e da flora já foram patenteadas no exterior por empresas dos EUA, Japão, Inglaterra e França.

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